Aluna de Pibic do LMA recebe Menção honrosa do Programa de Iniciação Científica do Inpa

O estudo realizado está inserido no projeto de doutorado, desenvolvido no Laboratório dos Mamíferos Aquáticos(LMA/INPA), pela doutoranda GiseleValdevino, coorientadora da pesquisa

Assessoria de Comunicação

O trabalho de iniciação científica da aluna Gisele Almeida, ‘Padrões de ossificação de suturas no crânio do peixe-boi da Amazônia’ recebeu uma Menção Honrosa do Programa de Iniciação Científica do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC), nesta sexta-feira (23) no auditório da Ciência.

O estudo, que utiliza o fechamento de suturas craniana para estivar a classe etária em peixes-bois da Amazônia, foi orientado pela pesquisadora do Laboratório dos Mamíferos Aquáticos (LMA/INPA) Vera da Silva e coorientado pela doutoranda do PPGBADPI Gisele Valdevino.

O PIBIC é o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, com o objetivo de apoiar e incentivar a política de iniciação científica criada nas Instituições de Ensino e Pesquisa. É uma etapa muito importante para o estudante que almeja seguir a área da pesquisa científica.

Sobre o projeto de Iniciação Científica

O estudo realizado está inserido no projeto de doutorado, desenvolvido no LMA, pela doutoranda GiseleValdevino, coorientadora da pesquisa. Segundo a estudante de Pibic, o método utilizado foi baseado no artigo de Hoson et al.,2012 que determina o padrão de ossificação de suturas do gênero Trichechus.

“O objetivo do trabalho foi conhecer os ossos do crânio do peixe-boi da Amazônia  e estudar o padrão de fechamento das suturas do crânio para determinar a classe etária da amostra. Essas análises do estudo vão contribuir para que outras pessoas possam identificar a maturidade física do animal por meio do método do trabalho”, comenta a ex-aluna do LMA.

Foram analisados indivíduos depositados em coleção, a aluna examinou o fechamento das suturas de 50 crânios separados por sexo e classe etária, 19 machos, 26 fêmeas, e 5 indivíduos de sexo indefinido; 15 filhotes, 15 juvenis e 20 adultos.

A coorientadora e doutoranda, explica sobre a metodologia utilizada no projeto. “Nem todo o material ósseo tombado em coleções biológicas possuem informação de idade absoluta disponível. A idade é uma variável importante para estudos ecológicos e ontogenéticos e quando a idade absoluta não é sabida, é importante utilizar metodologias para determinação a classe etária do material ósseo analisado”.