A atividade de Educação Ambiental é uma das etapas mais importantes do projeto Peixe-boi que recebe o apoio do Fundo de Conservação do SeaWorld & Busch Gardens
Texto e Foto – Fernanda Farias
Natureza, lazer e muito aprendizado em 30 anos do Bosque da Ciência,a área de visitação do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), que comemorou o aniversário com atividades de Divulgação Científica e Educação Ambiental. A Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa), em parceria com o Laboratório de Mamíferos Aquáticos, participou com a tenda “Conheça os mamíferos aquáticos da Amazônia”.
As atividades de Educação Ambiental fazem parte do Projeto Peixe-boi, que recebe o apoio do Seaworld por meio do Fundo de Conservação do SeaWorld & Busch Gardens.
Num mundo onde as ações de degradação ambiental aumentam significativamente a cada ano, a educadora ambiental da Ampa, Renata Almeida, explica o porquê das atividades de Educação Ambiental serem de extrema importância na sociedade.
“É muito importante que a população conheça mais os mamíferos aquáticos da Amazônia, a importância deles na natureza, e como a degradação do ambiente afeta os animais e o equilíbrio dos ecossistemas, por isso trabalhamos com atividades educativas lúdicas para todas as idades, compartilhando essas informações de forma divertida e atrativa”, explica a educadora.
Atividades de Educação Ambiental
Durante três dias de evento de comemoração dos 30 anos do Bosque da Ciência, a equipe de Educação Ambiental apresentou aos visitantes informações sobre a biologia dos mamíferos aquáticos e sobre as ações para a conservação do peixe-boi da Amazônia.
Durante a visita no estande os visitantes que respondiam um quiz sobre o Projeto ganhavam brindes, como máscaras de peixes-bois e ariranhas, origamis, e ainda concorreram a uma vaga, com acompanhante, para visitar o berçário dos filhotes, área restrita de reabilitação dos animais.
O Projeto Peixe-boi
Os animais passam por várias etapas no Projeto Peixe-boi, que já devolveu à natureza mais de 40 animais e mais de 60 estão participando do Programa de Soltura.
Os filhotes, vítimas de caça ilegal ou emalhe acidental, chegam ao instituto resgatados pelos órgãos ambientais (Ibama, Ipaam, Polícia Ambiental e as Secretarias de Meio Ambiente) para serem reabilitados pelos veterinários e tratadores do Projeto, explica o veterinário Anselmo d´Affonseca.
“Aqui os filhotes órfãos recebem todo o cuidado que precisam, incluindo um leite especial que se assemelha ao leite da mãe peixe-boi. Depois de reabilitados, os animais participam do Programa de Soltura, onde vão para um semicativeiro para a readaptação à natureza e depois serem soltos nos rios da Amazônia”.
O Bosque da Ciência
O Bosque da Ciência, fundado em 1º de abril de 1995, surgiu com a missão de ser uma área de visitação e de divulgação da pesquisa científica realizada pelos laboratórios do Inpa.
O Bosque hoje recebe cerca de 120 mil visitantes ao ano, com público de escolas, moradores, visitantes nacionais e estrangeiros e contribui há 30 anos com a popularização e disseminação da ciência e inovação na Amazônia.
Veja mais notícias:
Seaworld visita Ampa e outros projetos que lutam pela conservação no Brasil
Laboratório de Mamíferos Aquáticos do Inpa comemora 50 anos de ações em prol da conservação
Rainha Mary da Dinamarca visita LMA e Ampa para conhecer projeto peixe-boi