O plano de trabalho entre a AMPA e a Eletronorte Eletrobras foi dividido em quatro etapas: pré-soltura, semicativeiro, soltura e pós-soltura.
O CEPRAS mantém 48 peixes-bois, sendo 26 machos e 22 fêmeas, com idade média de 16 anos (variando entre 3 e 33 anos de idade). Destes, quatro nasceram no local, em 2020.
A reabilitação dos indivíduos que chegaram ao CEPRAS ainda filhotes e órfãos é considerada a etapa inicial, importante para garantir o sucesso de uma posterior devolução desses animais à natureza.
Entretanto, com tanto tempo sob cuidados humanos em ambientes confinados e recebendo alimento cultivado, antes de liberá-los, é preciso garantir que os mesmos estejam em boas condições de saúde. Por isso, as atividades de manejo para o monitoramento de saúde dos peixes-bois é peça fundamental para objetivo maior, que é prepará-los para uma soltura responsável e bem-sucedida.
Com o andamento do projeto, expedições estão sendo realizadas até o CEPRAS, distante 208 km da capital Manaus. A equipe é composta por biólogos, veterinários, técnicos e pescadores.
As ações têm como finalidade avaliar os parâmetros de saúde dos 48 peixes-bois por meio da coleta de sangue, fezes, swabs e medidas de peso e comprimento.
Além disso, são feitas análises bioquímicas, hematológicas, microbiológicas e de diversas zoonoses, assim como a extração de DNA para verificar a diversidade genética e teste de paternidade dos animais que nasceram no cativeiro. Todas feitas pelo Laboratório de Mamíferos Aquáticos do INPA.