A estimativa é que pelo menos doze peixes-bois, que já estão no semicativeiro, participem da etapa de soltura em meados de junho
Fernanda Farias – Ascom Ampa
Com os seis peixes-bois levados hoje, 8, do plantel do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC), pela equipe da Associação Amigos do Peixe-boi (Ampa), já são vinte e um peixes-bois que estão em lago seminatural para readaptação à natureza.
A translocação dos peixes-bois para o semicativeiro é uma das etapa mais importantes do projeto peixe-boi que recebe o apoio do SeaWorld, por meio do Fundo de Conservação do SeaWorld & Busch Gardens.
“O semicativeiro antecede a soltura dos animais aos rios da Amazônia para que eles possam se readaptar ao ambiente natural. Lá eles terão que ir atrás do alimento sozinhos, e podem conviver em um ambiente mais próximo ao natural”, explica a coordenadora do projeto, a pesquisadora do Inpa, Vera da Silva.
No mês de janeiro 12 peixes-bois foram levados para o semicativeiro na fazenda Santa Rosa, na comunidade do Caldeirão, em Iranduba, onde recebem alimentos naturais.
Parcerias e apoio
A soltura dos peixes-bois da Amazônia é uma parceria da Ampa com o Laboratório dos Mamíferos Aquáticos do Inpa, conta com o apoio da Fazenda Santa Rosa e com o patrocínio do Fundo de Conservação do SeaWorld que destina recursos para diversos projetos que lutam pela conservação da biodiversidade no Brasil.
O Fundo de Conservação do SeaWorld realizou uma doação para apoiar algumas etapas do Projeto peixe-boi da Amazônia, com: manejo, semicativeiro, soltura, monitoramento, comunicação.
O investimento permitirá que a Ampa aumente o número de animais reabilitados, devolvidos e monitorados para a natureza.
O projeto peixe-boi da Amazônia já devolveu aos rios mais de 40 animais, desde 2018, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Piagaçu-Purus.
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